Quando soube que o hiato do Switchfoot estava chegando ao fim contabilizando apenas 10 meses de férias, houve um misto enorme de sentimentos aqui dentro desse coraçãozinho caiçara. Sentimentos passeando entre alegria, pois uma das suas bandas prediletas de todos os tempos havia voltado, e também confusão porque afinal, quem faz um hiato de 10 meses?!
Tentando não enxergar a inevitável comercialidade dos fatos e nos apegando a toda sutileza de detalhes e respeito que desenvolvemos pelo grupo ao longo dos anos, vamos discorrer aqui sobre “Native Tongue”:
Eu diria que é interessante.
Terei que aceitar o fato e te encorajo a aceitar também de que não temos mais o Switchfoot antigo entre nós. Isso sempre me incomodou, mas não posso desenvolver um discurso que se torna repetitivo só porque não existem canções nos padrões “Dare You To Move”. Você que simpatiza comigo com o lado underground da coisa é só seguir com o jargão “aceita que dói menos” que teremos boas considerações a fazer. Até mesmo porque os dois últimos álbuns, que são os que menos aprecio, trouxeram excelentes pérolas como “The World You Want” (Fading West) e “I Won’t Let You Go” (Where The Light Shines Through).
O single lançado agora em 19 de Outubro traz um Switchfoot com um pouco mais de guitarras, com uma bateria que eu julgo excelente, porém ainda com vias experimentais. Uma espécie de Welshly Arms, Imagine Dragons e um suco coado de Twenty One Pilots, tudo extraído no mesmo Polishop Juicer Walita. Merecíamos até um patrocínio depois desse jabá.
O clipe é muito bem elaborado e a letra nos padrões “Love is a Movement”. Talvez nessa questão em específico, nunca irei enjoar de Switchfoot.
O que será que nos aguarda nesse disco que estará entre nós em Janeiro de 2019?