“Terei que aceitar o fato e te encorajo a aceitar também de que não temos mais o Switchfoot antigo entre nós. ”
Essa frase que iniciei esse texto foi tirada diretamente da minha reles resenha sobre o single de “Native Tongue” quando lançado. Resenha essa que você pode conferir acessando esse link aqui. E você lendo ela ou não, só tenho algo a dizer: felizmente eu estava errado.
Quem diria que Native Tongue iria nos surpreender tanto assim e colocar, sem receio nenhum de falar, Fading West e Where The Light Shines Through fácil no chinelo.
Se você concorda diga amém.
Sinto que houve uma escolha má de singles, talvez. “ALL I NEDD”, “VOICES” e “NATIVE TONGUE” de longe demonstram a força do décimo primeiro álbum da banda. Ao meu ver, com “LET IT HAPPEN” as coisas começaram a ganhar força total. O lançamento oficial veio quebrar todos os paradigmas que a turma do Jon Foreman vinha construindo.
O que dizer da pegada alá New Way To Be Human de “DIG NEW STREAMS“? O que afinal é aquela letra fantástica de “JOY INVENCIBLE“? “PRODIGAL SOUL” já pode entrar no hall de melhores canções da banda, não é? E como uma música pode parecer tão nova e experimental, mas ao mesmo tempo tão identitária como “THE HARDEST ART“?
Outras canções também me chamaram muita atenção e isso me deixou feliz, pois nos últimos trabalhos eu procurava, de forma inerte, as que mais me agradavam e hoje o jogo virou. O jogo virou para melhor.
Será que a influência de títulos caixa alta do Needtobreathe foi a grande sacada? Claro que foi uma brincadeira, mas que mudança boa temos aqui. E com isso, teremos uma tour América do Sul em 2019?
Eu só tenho uma coisa a dizer a respeito: venham, e tragam o Colony House com vocês.