Midian Nascimento: O Impacto de ‘Há de Verso’ no Cenário Musical

4 anos e alguns singles depois, @midian__nascimento chega com o sucessor de Barulho. Na música, o segundo álbum é carregado de expectativa, ainda mais quando a estreia já foi com o sarrafo alto.

É inegável a potência técnica e criativa que a Midian Nascimento tem. Em “Barulho” (2020), seu álbum de estreia, ela mostrou bem seu leque artístico, experimentando sem medo suas possibilidades. Em seguida, trouxe singles que expressaram uma arte performática.

Porém “Há de Verso” (2024) deixou uma sensação estranha nos ouvidos. Enquanto há faixas brilhantes como “Saltar no Infinito” – no patamar de grandes mulheres como Gal e Angela RoRó; “Acima do Sol” e sua releitura poética e contemporânea de Eclesiastes; e, “Alguém pra Falar” com seu drama honesto e íntimo; o disco também traz faixas repetitivas em temas como “Dia Manso”, “Pra Curar” e “O Retirante”. Sem falar na destoante “Ser Tão Teu”, faixa bastante deslocada do registro e do estilo da Midian. É quase metade de um disco requentado.

Peneirando, Há de Verso ainda assim incorpora boas faixas ao repertório. Midian dá um passo para o futuro brilhante que tem na cena nacional.

Midian Nascimento: O Impacto de ‘Há de Verso’ no Cenário Musical
O excesso que houve em Barulho, fez falta aqui.
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Melhores Faixas
Saltar no Infinito
Acima do Sol
Alguém pra Falar
Não foram destaque
Dia Manso
Pra Curar
O Retirante
3.5