Estou passando por um bloqueio criativo ferrenho nos últimos dias e para tentar quebrar tal bloqueio, só mesmo falando sobre coisas que eu me sinto confortável, talvez. E o Gans falar sobre Switchfoot, New Way To Be Human, Jon Foreman, e qualquer outro derivado não é surpresa nenhuma. Soa até repetitivo.
Mas o que seria de nós sem as nossas mazelas até mesmo quando se trata de escrever, não é verdade?!
No último dia 11 (até que ainda temos um timing) o segundo álbum de estúdio da consagrada banda de rock alternativo, New Way to Be Human, completou 20 aninhos de idade. Se atentem: 20 anos. É tempo pra caramba.
Não é um dos meus favoritos, com certeza. Todos sabem da minha tietagem gratuita com NIS (entendedores entenderão), mas também de longe é um disco que eu NÃO consideraria no hall dos meus menos favoritos, como é o caso de WTLST (entendedores, continuem entendendo, por favor). Afinal, ele é o disco de “Only Hope”.
Se você está chegando de gaiato agora, ou conheceu o Switch quando eles ficaram um pouco mais mainstream, lá pelas épocas de The Beautiful Letdown, “Only Hope” divide de maneira acirrada o pódio de Melhores e Mais conhecidas Canções da Banda. E podemos colocar nesse pódio exemplos como “Learning To Breathe”, “Dare You To Move”, “Stars”, entre outras. Mas como todas essas citadas não pertencem ao álbum em questão, paremos por aqui.
A canção que traz uma possibilidade de interpretação tanto religiosa, quanto romântica (isso graças ao cover muito bem realizado pela Mandy Moore no filme A Walk to Remember, de 2002), é com certeza a figurinha carimbada de NWTBH.
Contudo, entretanto, não podemos dizer que ela é a única pérola. Inclusive eu gostaria de trazer uma pequena reflexão extremamente pessoal: acho esse velho álbum um dos mais cristãos que o Jon Foreman teve a audácia de compor. Sério.
Peguemos músicas como “Something More (Augustine’s Confession)”, “Let That Be Enough”, ou até mesmo “New Way to Be Human” música título do álbum. São canções extremamente confessionais e raramente dão margem para outras interpretações, como aconteceu com posteriores álbuns (em nenhum momento falando que eles são inferiores). É um combo muito bem escolhido, muito bem composto e se eu começar a discorrer os motivos porque tenho essa opinião, vou esgotar minha fanbase pelo Jon Foreman. Ossos do Ofício.
Mas celebremos então o aniversário desse que, com certeza, é um exímio exemplo de projeto que deve estar em nossas lembranças de TBT da vida.
Enjoou do Gans falando sobre Switchfoot? Hello Hurricane completa 10 anos esse ano também. Me aguardem…