Como você se sente ao som de “Won’t Give Up”

Se possível, escute essa música ao ler…

Alguns acordes iniciais tem um poder magistral de nos levarem à diferentes estados de espírito. E quando escrevo espírito, leia-se, estado contemplativo e/ou numa linguagem mais figurativa de pensar.

Estou pensando muito ultimamente.

“Won’t Give Up”. Uma canção tão velha de 2014, mas que talvez esteja fazendo sentido pra mim agora. Ou talvez não esteja fazendo sentido nenhum, ela apenas me acompanha. E tem músicas que se comportam exatamente assim: elas nos acompanham e, ao invés de se moldar à situação, a situação por fim é moldada por ela.

Porque, como ele pensa consigo mesmo, assim é. (Provérbios 23:7a – Almeida Atualizada).

Essa primeira parte do versículo nos orienta sobre o pensamento que temos sobre nós mesmos e, pasmem, como isso diretamente interfere em nós. Ou seja, nossa limitada capacidade de pensar, imaginar, prospectar o nosso eu, define SIM o nosso eu. Um pouco confuso, eu sei, mas de fato é assim.

E pensamos o que sentimos. E o que sentimos talvez não seja real, mas forma a nossa realidade. A forma como nos sentimos sobre episódios e mazelas da vida não deveriam ser a definir nossa visão do porvir ou do atual. Tudo é passageiro, os tesouros daqui não são válidos. Cristo nos alertou e tem alertado isso, dia após dia.

“Eu visto a culpa sobre o meu peito, porque sinto que eu mereço isso”.

Porém, a culpa é minha mesmo? Ou simplesmente assumir me deixa em uma zona de conforto aceitável?

Queria poder desabafar como tudo tem sido um pouco nublado, mas mesmo assim estamos por aqui de pé. Fui orientado de que tudo se resume a conseguir transmitir como você se sente. Na sua mais pura sinceridade e isenção de hipocrisia. Árduo exercício.

“Ainda não desistirei. Não, eu não desistirei agora”

Aprender é uma constante da vida. Mesmo se não quisermos, aprendemos. E tenho aprendido muito sobre o que sou e como me comporto. As minhas orações são para que, na mesma intensidade, eu consiga aprender mais sobre o Criador e o que ele espera de mim. Ainda acredito no sentimento de amor e pertencimento que, de vez em quando, eu mesmo considero utópico. Como diriam Os Arrais, dentro de mim uma guerra é travada.

E dentre inúmeras postagens, fica aqui a resenha sobre mim. Voltamos às postagens normais no futuro.

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