Nos dois últimos anos tivemos boas notícias por parte de bandas que já não sabíamos por onde andavam há anos. Essas bandas voltaram com tudo e com bons lançamentos para provar que ainda sabem fazer música de qualidade.
Copeland
A Copeland ficou mais de 6 anos sem dar notícias depois de lançar um dos melhores álbuns de toda sua carreira, o “You Are My Sunshine“. Em 2014, a banda anunciou que estaria de volta e lançou o álbum “Ixora“, uma verdadeira obra de arte, que também conta com uma versão “gêmea” chamada de “Twin Version” que esconde um segredo, se escutada simultaneamente com a versão padrão do álbum, te dá uma outra dimensão das músicas, eles chamam de versão “Quadrifônica“, experiência muito legal, vale a pena conferir.
http://www.youtube.com/watch?v=vp4Ix5eOwsI
Cool Hand Luke
Esses caras adoram dar sustos e surpresas nos fãs, demoram anos para lançar alguma coisa e quando o fazem, somem pelo dobro do tempo, foi o que aconteceu com o lançamento de “Of Man“, que foi lançado com a justificativa de arrecadar fundos para pagar a faculdade de teologia do vocalista Mark Nicks, que hoje é o responsável pelo line-up da banda, banda de um homem só. Vira e meche, ele aparece produzindo alguma banda ou fazendo parcerias com seus amigos em projetos como “Polyvalent” ou “Quiet Science“.
Aireline
Talvez uma das mais desconhecidas da lista, porém uma das mais cativantes. Responsável por uma musicalidade incrível, os caras da Aireline são da velha guarda do Indie Rock cristão e, depois de terem lançado o EP “Winter Song” em 2004, simplesmente desapareceram da face da internet. No começo de 2015, publicaram no facebook uma campanha para arrecadar fundos para o lançamento de um novo trabalho. O projeto deu certo, eles arrecadaram mais de 150% do esperado e o álbum já tem nome, será chamado de “Sons & Daughters” .
Lifehouse
Logo após o lançamento de Almería a banda resolveu entrar em um hiato, ou seja, uma pausa sem tempo determinado, que durou de 2013 até 2015. Tá, ok, não foi tanto tempo assim, mas foi como uma eternidade para os fãs da banda, sem falar do medo de que eles nunca mais voltassem. Mas em 2015, surgiu o nome do novo álbum, “Out of the Wasteland“, e para promover o lançamento do álbum, eles lançaram um vídeo muito legal da música “Flight“.
Further Seems Forever
Para finalizar nossa parte da lista das bandas que ressurgiram das cinzas, vamos lembrar da FSF, que desde o lançamento do incrível “Hide Nothing“, não dava as caras nem para dizer “Oi”. Até que em 2012 a banda decidiu fazer uma reunião, e não era apenas uma reunião comum, eles chamaram o Chris Carrabba, primeiro vocalista da banda, também conhecido pelo seu trabalho com o “Dashboard Confessional“, para o lançamento do álbum “Penny Black“. Até os dias de hoje a FSF é um dos grandes nomes do rock alternativo cristão.
Agora, se por um lado a gente fica super feliz com o retorno de bandas massas, também ficamos com o coração pesado com o fim ou hiato de outras. Confira alguns exemplos:
The Myriad
A The Myriad carrega um história triste. Surgida em 2002, a banda foi vencedora de um concurso na MTV dos EUA em 2007, mas deu uma pausa nas atividades no final do ano seguinte porque descobriram que o baterista Randy Miller tinha sido diagnosticado com câncer. Eles ainda chegaram a fazer uma turnê em 2009, mas o Randy faleceu em 2010 e de lá pra cá não temos mais notícias. Fica a saudade.
Anathallo
9 anos foi a curta e próspera vida da Anathallo (2000-2009). A banda norte-americana nos deixou um ótimo legado no indie/experimental, foram dois EPs, quatro discos e um certo DVD numa turnê no Japão. Vale muito a pena conferir e se tornar fã dessa banda finada.
Lost Ocean
Ao lado da Seabird e Deas Vail, a Lost Ocean faz/fazia parte, para mim, da tríade mais bacanosa do indie cristão. A banda foi formada em 2004, lançou alguns trabalhos pelo selo Credential Recordings até 2009 e depois seguiu de forma independente até “Could This Be Love?” do mesmo ano. De lá pra cá, não se tem notícias do paradeiro da banda.
Eastern Block
A Eastern Block é ou foi uma banda criada em 2007. Lançou, de forma independente, um EP em 2008 e o excelente “Past Palace” em 2010. Depois disso é difícil encontrar algum informação sobre a ela. Tudo indica que realmente não está mais na ativa, pois o nome do vocalista Aaron Ahlstrom está atrelado a ótima The Lower Caves.
Jonezetta
Começando a trajetória em 2002 como hobby de amigos universitários, a Jonezetta despertou o interesse de produtores após sua apresentação com os caras da As Cities Burn. Passando pela famosa Tooth & Nails, o grupo lançou o divertido “Popularity” (2006) e o sem sal nem açúcar “Cruel To Be Young”, em 2008. Depois disso a banda parou as atividades, não está mais no cast da gravadora e entrou num limbo.