Quando a indicação dá certo

Hoje vivemos um mundo extremamente consumidor de conteúdo. E em grande parte das situações, ás vezes nem a própria pessoa tem ciência ou disciplina ante inúmeras opções que se mostram presentes ao ser humano, seja ela no âmbito que for. Quem nunca ficou mais de 40 minutos escolhendo um filme na Netflix para no fim de tudo se cansar e não assistir absolutamente nada, que atire o primeiro controle remoto.

E com música não poderia ser diferente, é claro. Nossos pais não tiveram muitas opções na famosa época do vinil, e hoje tem que nos aguentar falando sobre SpotifyDeezerSoundcloudMySpaceiTunes, entre outros, que se ficarmos listando por aqui, a matéria não acaba. E esse leque ramifica inúmeras possibilidades de novas bandas, novos artistas e novas performances.

Classifico as pessoas em dois tipos: as que buscam música a todo custo, sempre tentando reciclar sua playlist (qual me incluo) e as que sempre ouvem as mesmas músicas por terem se habituado, por falta de tempo ou por preguiça de procurar (sim, elas existem).

Mas descobri nos últimos anos que pode acontecer uma interessante integração entre essas duas populações tão distintas. Sabe quando você assistiu Stranger Things logo no primeiro hype  de 2016, indicou para seu bro de faculdade e, após ele assistir, vocês vararam a noite do retiro comentando sobre? Então, isso pode se tornar uma realidade para nós, amantes da 1ª arte.

Nota: Essa postagem só funciona para quem realmente tem o fone de ouvido como um dos seus melhores amigos. Se por acaso você sempre achou que a voz masculina em “Bring me To Life” do Evanescence era proveniente do Linkin Park, talvez essa regra não se aplique a você. Voltemos a nossa programação normal. (Apenas uma brincadeira).

Concluindo e anulando toda a firula que foi discorrida nas linhas acima, é muito bom indicar artistas e bandas e ter um feedback positivo de quem recebeu tal indicação. Vocês acabam criando laços muito bacanas e que, querendo ou não, se tornam motivos de rodas de conversa fora com o passar dos anos: “- Estou muito animado com a volta do Palavrantiga. Lembra quando você mostrou ‘Vem Me Socorrer’ naquele dia do intervalo?; “- Eu não consigo parar de escutar ‘Madness’ do Citizens and Saints. Foi você quem me enviou ela, não foi?”

O universo musical é vasto e maravilhoso. É injustiça e egoísmo de nossa parte não espalharmos ele por aí, porque a música tem forma. Tem forma de amor, tem forma de carinho, tem forma de amizade e forma quem nós somos. Por isso, aos amigos que sempre escutaram os meus links enviados (em especial um mini ser humano brasiliense que me deu essa ideia de escrita), meu sincero obrigado.

P.S: Continuarei enviando. Aliás, já ouviram Scott Cunningham Band?