Mais um ano terminando e com ele bons lançamentos. A seguir listei os 10 álbuns nacionais que mais curti esse ano, ou seja, como é algo pessoal, muito provável ser diferente da sua. Espero que curtam. 🙂
10. 500 – Guilherme Andrade e Guilherme Iamarino
Com o Projeto Sola, a dupla Guilherme nos presenteou com um álbum propício à data dos 500 anos da Reforma Protestante. Reforçando a tendência folk, o grupo traz letras cristocêntricas e com uma profundidade teológica que, infelizmente, anda escassa no mainstream. Para quem ainda não conhece, é uma boa pedida na vibe dos irlandeses da Rend Collective.
Destaques: Sempre em Frente, Confissões e Maria.
9. Alessandro Vilas Boas – O Fogo Nunca Dorme
Uma surpresa muito boa do ano foi o som desse carinha. Fundador da One Ministry no Brasil, Vilas Boas traz uma espontaneidade musical que é muito singular, na linha das lives gravadas na Dunamis. Particularmente gosto dessas canções mais íntimas, longe das frases feitas e do vocabulário gospel já tão saturado. No entanto, por ser mais freestyle, é um tipo de som que necessita de uma atenção teológica especial do ouvinte.
Destaques: Ser Mudado, Quero Conhecer Jesus
8. Novo Som – 25 Anos: Escrevendo Histórias…
Sim, são as mesmas músicas de sempre. Mas é justamente por isso que eles estão nessa lista. Não é qualquer banda que chega a esse tempo de carreira e com tantas ótimas canções. Nesse disco ao vivo, a banda traz um pouco mais de 1h de clássicos que trarão muitas lembranças para os fãs que os acompanharam nos anos 80 e 90. Além disso é uma ótima apresentação do grupo para as novas gerações. Muito indicado para fãs de Roupa Nova.
Destaques: Todas as faixas 🙂
7. Paulo César Baruk e Leandro Rodrigues – Piano e Voz, Amigos e Pertences 2
Dando continuidade a um projeto de sucesso, PC Baruk traz a nostalgia de clássicos da música cristã com uma nova e acústica roupagem. Dessa vez o interessante foi ver canções mais contemporâneas se “eternizando” como Resgate e Oficina G3. Muito massa. O Deivid, editor da casa, escreveu bem sobre esse lançamento aqui.
Destaques: Todo Som, Deus Eterno e Quebrantado
6. Stênio Marcius – Prelúdio Para o Deus Homem
Desde 2013, o mestre Stênio não lançava algo, mas o tempo de maturação de uma ótima obra é assim mesmo. Em Prelúdio, ele volta ao simples, concentrando para o violão, voz e letra (cristocêntrica e poética como sempre). Falando em letra, ela é o grande destaque do álbum que busca mostrar a beleza do Deus que se fez homem.
Destaque: Primazia, Prelúdio para o Deus-Homem e Teu Nome.
5. Amen Jr. – Sonhar e Viver
Das cinzas da Salzband surgiu a Amen Jr. com um dos discos que mais ouvi este ano. Com seu som hispter retrô sintetizado, a banda traz as letras reflexivas do antigo grupo e entregam um trabalho bem interessante. A minha preocupação é se o estilo adotado por eles se sustentará quando o vibe vintage passar. #Oremos
Destaques: O Peso Não É Só Meu, Nunca Me Deixe Parar e Gratidão
4. Hélvio Sodré – Som e Silêncio
Tenho uma relação afetiva com o som do Hélvio. Além de marcar momentos preciosos da minha vida, ouvir a voz dele me traz uma paz muito singular. Depois de tanto tempo esperando esse disco novo, ele não decepcionou em nada. Entre o rock e o folk, Hélvio traz a fé e a vida de forma graciosa, mas também surpreende o ouvinte com o soco no estômago em Simples Mortais. Você pode conferir mais considerações sobre Som e Silêncio nessa crítica aqui.
Destaques: Minha Oração, Paraíso e Simples Mortais.
3. Ternoesaia – Volume 2
É massa demais ver o crescimento de uma banda que você gosta. No singelo volume 1, a banda trouxe um folk fofo que ainda permanece no segundo volume, mas agora perdendo mais a timidez e colocando uma boa dose de energia em faixas como Clareou e Matemática. Nesse disco até rolou um sambinha maroto para surpresa da geral em A Graça e os Três. Leia a crítica sobre o disco aqui.
Destaques: Clareou, Incauto Azul e Matemática.
2. Resgate – No Seu Quintal
Falando em nostalgia, eles não poderiam deixar de estar aqui. Mesmo não sendo pra mim um grande disco, mas tem o selo Resgate de qualidade. Dando uma aula de Rock N´Roll, Teologia e bom humor, No Seu Quintal mostra que os coroas do Resgate estão vivíssimos e ainda mais ácidos. O tempo só faz bem pra esses caras. Leia também a crítica sobre o disco aqui.
Destaques: História, No Seu Quintal, Porque Você Não Sai
1. Rico Ayade – Atravesso
Chegando ao topo dos lançamentos do ano está o trabalho do Rico Ayade que já foi bastante comentado aqui e aqui. Atravesso é uma pérola da MPB brasileira, um clássico a ser guardado, preservado e perpetuado para as gerações. Se você ainda não ouviu, tire 30min do seu dia e faça esse bem pra você.
Destaques: Atravesso, Olha Esse Rapaz e Levante
Menções Honrosas: Aos singles Epifania e Coração Humano, da Palankin; ao single Lá de Casa, do Marcos Almeida; e, ao single Eu Na Sua Pele, do Paulo Nazareth.