Para comemorar o Dia das Mães de uma maneira diferente, selecionamos 03 exemplos de talentos que passaram de mãe para filha. No entanto, mesmo com essa referência de berço, cada artista construiu sua própria identidade, o que enriqueceu ainda mais o cenário. Vamos lá a esta breve lista:
Karen Clark-Sheard e Kierra “KiKi” Sheard
Nesse caso, o talento atravessa gerações. Começando com Mattie Moss-Clark (1925-1994), diretora de coro gospel e matriarca da The Clark Sisters. Segundo infos, a Mattie é responsável pela famosa divisão em soprano, contralto e tenor, tão conhecido nos corais de música gospel.
Da avó para a mãe, Karen Clark-Sheard também consagrou seu nome no Gospel, seu disco “It´s Not Over”, de 2006, por exemplo, ficou no top 10 do Billboard´s Gospel Chart do ano. Sua filha KiKi, seguiu seus passos, no entanto, a jovem introduziu estilos como o Hip Hop e o Pop na tradição musical da família.
Crystal Lewis e Izzi Ray
São 30 anos de carreira apenas. Provavelmente é mais tempo de vida do que a de muitos que leem esse texto. Crystal Lewis é referência no pop cristão e repleta de clássicos. Atacando no espanhol também, a Lewis ampliou sua carreira ainda mais em terras latinas.
Com seus 21 anos, Izzi carrega nos ombros a expectativa de suceder a mãe, mas se você ainda não ouviu “Liminality”, de 2017, vai ver como ela transformou isso um jugo leve e suave, e o melhor, com muita personalidade. Segundo sua mãe, o disco mostra “um equilíbrio interessante entre ela querer fazer o seu próprio caminho e estar disposta a se beneficiar de minhas conexões.”
Seu trabalho é sofisticado, indo pelas laterais do mercado, com uma pegada mais alternativa. Sendo um disco de estreia, ela já demonstra uma sólida maturidade musical. Ouça a faixa Van Gogh e constate.
Nicole C. Mullen e Jasmine Mullen
Para fechar a lista, Jasmine, filha da Nicole e responsável pela guitarra e voz compartilhada na The New Respects. Pegando todo o poderoso legado da mãe no Gospel/Soul/R&B, Jasmine e seus primos se juntaram para reunir toda a jovem, mas consistente bagagem musical que eles têm. O curioso é que essas referências eram apenas do gospel, uma vez que eles não eram autorizados a ouvir músicas “seculares”. O Darius, baterista da banda, conta que isso acabou sendo interessante por força-los a pensar em novas coisas a partir de um repertório aparentemente limitado. Certamente, por isso, a banda é uma explosão de criatividade.
O hype é tão grande que até a Revista Rolling Stone os elegeram como uma das 10 bandas para se conhecer em 2017.