Mistério e brutalidade no som da Skald in Veum

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“O pulso ainda pulsa”, cantam os Titãs. Esse trecho se encaixa muito bem quando falamos das bandas de metal no cenário cristão. Em tempos de poucas novidades, ver o lançamento de um disco ou o surgimento de uma banda é lembrar que o metal ainda vive. E foi com essa grata surpresa que eu conheci o som da Skald in Veum.

Oriunda da Suécia, conta a história que a primeira vez que os caras deram sinal de vida foram nos créditos do EP “Eternal Emperor” da Crimson Moonlight, em 1998. De lá pra cá, a banda “misteriosamente” sumiu, mas ressurgiu, em 2013, após uma campanha publicitária da Rottweiler Records para o lançamento do EP “1260 Days”.

Com 6 faixas, sendo a primeira instrumental, a banda traz um Black Metal old-school, pesado, rápido, sem firulas, mas pouco original. Apesar de não ser inovador, ele é muito bem executado, chegando a lembrar bandas como Mayhem, Emperor, Arckanum, Dark Funeral e similares. Para quem é fã do estilo, certamente  é uma grande promessa para esse raro cenário.