Pra quem não conhece, a Grave Robber é uma banda americana de Terror Punk/Horror Punk, um estilo que une a agitada pegada do Punk (quase rockabilly dos anos 50) com temáticas mórbidas e violentas como morte, trevas etc. Muitas vezes as referências vem de filmes de terror B e ficção científica. Esse gênero tem seus primórdios com bandas icônicas como The Misfits (uma das principais referências da Grave Robber), The Undead, Screaming Dead, The Damned etc.
Iniciada em 2005, a intenção inicial não era formar uma banda, mas como sempre desejaram ver uma banda cristã que fizesse um som no estilo da The Misfits, resolveram investir nisso. O start para a formação do grupo foi a partir de uma pregação em Romanos 6 onde falava sobre estar morto para o mundo e para o pecado. Os integrantes começaram a brincar uns com outros sobre “serem zumbis” e dizer: “Que bom, estamos mortos!”. E o nome veio da banda Petra que tem uma canção com o nome Grave Robber. Pronto, a receita estava pronta: uma banda de “mortos vivos” falando sobre o sacrifício de Cristo e que usava um contexto de terror para levar a mensagem do Evangelho. Em entrevistas, a banda fala que há um propósito para isso:
“Definitivamente, há um simbolismo nisso. Os trajes estão cobertos de sangue, o que simboliza estar coberto pelo sangue expiatório de Jesus na cruz. Quanto aos trajes, é simplesmente aconteceu organicamente. Você sabe, estávamos apenas procurando por algo que fosse barato e, ainda assim, visualmente dinâmico.”
De 2008 pra cá eles já lançaram clássicos como os álbuns Be Afraid, Inner Sanctum e continuam na ativa, sendo o último lançamento, o EP “Cabin Fever”, de 2021.
Com um objetivo evangelístico, a Grave Robber é uma boa pedida em tempos de Halloween, para levar a mensagem do Evangelho de maneira bem empática com a juventude.