Está meio tarde. Mas o Apenas Música não deve deixar de comentar sobre o novo álbum do Leeland lançado no dia 22 de julho. “Invisible” faixa tema do disco que também possui a missão de ser o single retorno da banda. Outra novidade, e que agora os moços do Leeland carregam o selo da gravadora Bethel Music. Confesso que isso me deixou triste, pois gostava dos rapazes na Sony Music. Além disso, o novo trabalho conta com a parceria de Casey Moore.
Inicialmente o disco mostra uma canção que também serve como introdução chamado de “Bells of Notre Dame”. Até esse momento, nada de novo. Quem acompanha a banda desde o início ou conhece há muito tempo não vai ficar surpreso. Em seguida, a gente escuta a canção pop/worship “Invisible”. Uma canção gostosa de ouvir, funciona na rádio e provavelmente ganhará videoteipe. No entanto, o Leeland nos apresentou músicas superiores a esta. Já a “King Of My Heart” é mais interessante. É moderna. Segue o atual estilo worship do Hillsong United porque abusa dos sintetizadores. Isso não deixou ferir na qualidade e proposta da canção. “Perfect Love” é uma das poucas faixas que eu consegui notar o Leeland que a gente conhece. A letra é forte e te conquista logo de cara. A próxima faixa leva o título de “Lion And The Lamb” Essa canção pôde se ouvida algumas semanas antes no disco da própria Bethel Music em “Have It All” numa versão ao vivo.
Agora o álbum segue com “139 Dead Of Night” que para mim, foi à faixa mais controversa do álbum. De imediato não deu pra entender a música inicial (quase uma nova introdução): com a troca de canção no meio do nada, que nos fez seguir para outro caminho. Mesmo assim, as duas são boas. Apenas causa uma leve estranheza, depois, escutando de novo, acabei acostumando. Logo após, a gente segue com “Ever Love You” e “The War” são músicas medianas mas mantém o estilo consagrado da banda. Com “Son Was Lifted Up” a gente confere a única participação de “Invisible”, com o cantor Brian Johnson. Para mim é a faixa clímax do álbum. Excelente. Depois, as próximas músicas são “Carry It All Away” (outra música que abusa de sintetizadores) “Beloved” e “For Your Glory”. E por fim, o disco é fechado com o repeteco “Bells Of Notre Dame II” ou seja, a mesma música só que com outra pegada dando cara de – adeus, amigos. Até a próxima! Receita de bolo antiga. Será que isso ainda funciona? Na minha opinião essa faixa foi desnecessária. Eles já poderiam abrir o disco com essa vibe.
Refletindo sobre esse trabalho, analiso que essas introduções e separações de uma música pela outra deixou o som do Leeland cansativo. Talvez, o excesso de criatividade e inovação faça a gente separa e selecionar o que a vamos ouvir desse disco. Outro fato a ponderar é: o Leeland sempre arrasou nas capas dos seus trabalhos, porém, nessa é decepcionante. Nem combina com a faixa título e tão pouco contém anexo com alguma coisa. Mas, a gente nunca deve julgar um trabalho pela embalagem não é mesmo! De qualquer forma, o Leeland é uma banda que já possui uma bagagem considerável e ainda pode nos surpreender com sua nova jornada na Bethel. Vamos aguardar.
Confira as faixas de “Invisible” no Spotify: