É isso, amigos. Estamos em mais um Dia Internacional do Rock e antes de falarmos sobre a proposta da matéria quero deixar uma reflexão: um semestre do ano já foi embora. Como anda sua listinha de novas resoluções para esse ano de 2018? Completou a lista de livros? Terminou de quitar aquela dívida?
Brincadeira, tá?
Nada melhor do que celebrar essa temática com clipes bem bacanas e que a gente gosta pra caramba que foram lançados nessa última década. (Sei que o nome da matéria não sugere isso, mas foi pra conseguir um click bait mesmo).
Brincadeira de novo. Vamos falar de rock logo…
Sent By Ravens – New Fire (2010)
Se você acompanha minhas postagens, sabe que quando trata-se de rock eu ‘tendencio‘ a gostar mais do indie ao alternativo do que outras vertentes consideradas “agressivas”. Ledo engano. Dependendo do trabalho da banda posso ser um fã fiel de um grunge, de um post-grunge ou até mesmo de um hard rock. É o caso do Sent By Ravens, que ao lançar Our Graceful Words em 2010 (bem no limite), lançou o clipe de “New Fire”. Apenas um cenário com uma alternação entre ponte e refrão e a banda no centro da plateia. Sou fã confesso de roteiros, mas a ausência deles em prol de demonstrações da banda em ação também me atraem.
Come Wind – Birds Will Never Fly (2016)
A banda de indie rock alternativo que marcou minha estreia aqui no site tem apenas três clipes no currículo e este foi o último lançado. Eu sou apaixonado pela sonoridade da canção e pelos filtros utilizados nesse clipe. Diria que a narrativa não dialoga com a letra e nem se sustenta no decorrer do vídeo, mas a ambientação do som quebra todo o lado não positivo que possa existir.
Quarto Fechado – Um Lindo Dia (2015)
Única amostra nacional dessa postagem, o Quarto Fechado que, infelizmente encerrou as suas atividades no segundo bimestre desse ano, merece o lugar nessa singela lista. Não devendo nada para as produções brasileiras de rock dos últimos anos, o clipe mescla a banda tocando novamente em um ambiente fechado, mas utiliza de takes bem interessantes que casam com o tempo da música. Volta logo, QF!
Colony House – You And I (2017)
Eu adoro a ousadia desses caras. Eu lembro claramente que antes do lançamento oficial de Only The Lonely, eu vibrava com cada single disponibilizado do álbum. Com o lançamento de “You and I” nos streamings, eu juro que imaginei uma abordagem totalmente diferente de vídeo, algo que entrasse nos padrões sessentistas de “You Know It”, mas não posso dizer que não me animei com o resultado quando lançado. Os efeitos maravilhosamente projetados e o roteiro que segue um desentendimento entre irmãos, segue com maestria o cunho compositor da canção e projetou ela como uma das minhas favoritas do disco ao lado de “Where Your Father’s Been”.
Mutemath – Blood Pressure (2011)
Somos muito fãs de Mutemath e posso dizer que o disco Odd Soul é meu xodó oficial da banda. Imagine essa cena: você está no seu último ano de faculdade, com as loucuras do TCC e, ao invés de você escutar uma música calma, relaxante e tranquila, você decide quebrar tudo ao som de “Walking Paranoia” ou “All In”. Pois bem, esse sou eu. O rock experimental e instigante se fez presente em “Blood Pressure”, que é considerado o rei da criatividade e stop motions bem feitos em clipes. Um clássico eterno!
Um bônus:
From Indian Lakes – Ghost (2014)
Minha relação com o From Indian Lakes é o famoso 8 ou 80. As canções que eu gosto deles eu gosto de verdade, dignas de Loop Eterno. Já as que não sou muito familiarizado eu realmente não gosto e isso é uma pena, porque eles são muito bons. Reconheço esse talento e inclusive ele se expressa piamente no clipe de “Ghost”, que musicalmente falando não expressa tanto o estilo indie post-rock da banda, mas tem uma ideia de desenvolvimento ora assustador, ora estupidamente original. Os integrantes seriam ótimos atores em AHS. Rs
Por hoje é tudo, pessoal. Lembrando que essa lista tem um viés muito pessoal e estamos totalmente abertos em você dizer pra gente qual clipe deveria estar aqui nessa lista.
Feliz Dia Internacional do Rock!